A IMPORTÂNCIA DE DIZER O QUE SENTE
A IMPORTÂNCIA DE DIZER O QUE SENTE
Nós gostaríamos que as palavras não ditas morressem no túmulo do silêncio, mas aquilo que não dizemos se acumula no corpo, enche a alma de gritos mudos, se transforma em noites sem dormir, insônia, nós na garganta, nostalgia, dúvidas, insatisfação e perda de tempo. O que não dizemos não morre, mata-nos! (A. D).
Falar o que se sente não é dizer tudo que se pensa, sem filtro, sem empatia, ofendendo ou difamando alguém. Falar o que se sente é sobre dialogar acerta de como determinada situação ou postura de alguém faz você se sentir. É sobre criar interações mais sadias com o outro e ambientes onde todos possam se sentir mais confortáveis conhecendo os limites e as necessidades de cada um.
Ninguém pode adivinhar o que o outro sente e também ninguém merece viver engolindo sentimentos. Quem muito engole os próprios sentimentos acaba adoecendo por dentro. É por isso que tudo que é calado acaba virando sintoma. No corpo e na alma. Na vida interna e externa. O corpo sente e dá sinais.
Não raro as pessoas acabam cansando de acumular sentimentos não ditos e explodindo na hora errada, criando conflitos em suas vidas. Não se pode e nem se deve esperar chegar no momento de ebulição.
Falar cura.
Falar constrói.
Falar traça limites.
Nem sempre o outro está disposto a ouvir ou a entender. Mas as limitações do outro não podem ser justificativa para se torturar por dentro.
A fala necessária daquilo que se sente nos momentos devidos, de forma sadia, faz parte fundamental da nossa saúde mental e da construção de relações equilibradas em todos os âmbitos da vida. É preciso falar para evitar adoecer por sentimentos sufocados.